sexta-feira, 2 de março de 2012

A rosa desabrochada

Um sentimento é como uma rosa que desabrocha, a gente nunca sabe em que momento ele cresce e em que momento ele murcha. Um sentimento não morre, ele apenas se desgasta, você quand conhece alguém, automáticamente planta uma sementinha por esse pessoa dentro de você, como se fosse um sentimento, e cada sentimento desabrocha de alguma forma, pra algum lado. Pra essa rosa brotar bem, a pessoa tem que cuidar, cultivar e etc. Se você cultiva um sentimento dentro de mim, eu sou capaz de cultivar um dentro de ti, é só você deixar. Assim como uma hora, se não bem cuidado, esse sentimento some, enfraquece e volta a ser o que era antes. É como pintar o cabelo, se você não retocar a raiz, ele volta a ser o que era antes, e isso só depende de você, ele nunca sumiu, sempre esteve lá. Cada um sabe o que faz com a sua rosa, mas também não podemos simplismete olhar pra rosa e dizer "DESABROCHE AGORA" ou então "MURCHE AGORA" ! Cada um é responsável pela semente que cultiva dentro do outro, então muito cuidado pra não desabrochar a rosa na pessoa errada, ou murchar a rosa na pessoa certa ;)
"- Estava pensando que o amor é uma coisa curiosa.É apenas um sentimento, contudo tem o poder de fazer os homens de tolos e de escravizar as mulheres.
- O amor nunca terá o poder me escravizar - declarou Rosamond, erguendo a bela cabeça com o ar desafiador de uma criatura selvagem, livre, que se indignava diante da idéia de ser aprisionada.
- Acho que terá, Rosa, se me ama como diz. Não faria qualquer coisa por mim, qualquer sacrifício? Não me defenderia, indo contra o mundo, se fosse necessário?
- Eu faria qualquer coisa que fosse correta, sacrificaria tudo, menos meus princípios, e defenderia você de quem o acusasse injustamente.
- De onde tira essas idéias de coisas corretas, princípios e o resto? Não aprendeu comigo e nem com o velho. Talvez seja um instinto. As mulheres ficam sempre em segurança e tornam-se sábias por meio dessa "coisa maravilhosa" como disse Shakespeare. Suponhamos que eu tivesse cometido um crime horrível. Você ficaria comigo? Pergunto isso pra ver até que ponto vão seus princípios.
- Ficaria, se estivesse arrependido, e suportaria a desgraça por amor a você.
- Suponhamos que se tratasse de um crime de natureza hedionda, cujas consequencias recaíssem sobre você, e que ficar comigo fosse errado. Você me odiaria e me abandonaria?
- Não. Eu continuaria a ama-lo e o abandonaria.
- Duvido. Vejamos outro caso. E se descobrisse que não mais amo vôcê e que desejo ser livre? O que faria?
- Tentaria reconquista-lo e seria fiel até o fim, como prometi quando nos casamos.
- Suponhamos que eu fsse embora e a deixasse, ou, então, que tornasse impossível sua permanência. Que eu fosse vil e falso, que não merecesse seu amor e que fosse perfeitamente correto me abandonar. O que faria ?
- Iria embora é ...
Ele a interrompeu com uma risada triunfante.
- E morreria, como sempre acontece com as heroínas, escravas amorosas que são!
- Não, eu continuaria a viver e esqueceria você - foi a resposta inesperada.
- Acha que seria possível se ainda me amasse ?
- Tudo é possível, quando se tem força de vontade. Se o certo fosse deixar de amar você, eu deixaria, nem que levasse a vida toda - ela declarou fechando a mão num gesto resoluto."
Longa e Fatal Caçada Amorosa - pág. 50/51

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